segunda-feira, 1 de maio de 2017

Seitas e Heresias Neotestamentárias

   Seitas e heresias Neotestamentárias





O Novo Testamento usa a palavra grega hairesis para identificar as seitas contemporâneas a Jesus. O apóstolo Paulo disse: “Conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu” (At 26.5). Essa mesma palavra é usada para identificar os saduceus: “E, levantando-se o sumo sacerdote e todos os que estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus), encheram-se de inveja” (At 5.17). Observamos, portanto, que o judaísmo, que era a religião de Saulo antes de sua conversão, conforme Gálatas 1.13,14, congregava em seu bojo esses grupos religiosos que o próprio Novo Testamento chama de seitas.
 Vejamos, a seguir, um breve delineamento de alguns desses grupos.

Os publicanos

   Era uma classe imposta aos judeus pelos dominadores romanos com a missão de lhes coletarem os impostos. Os publicanos eram funcionários romanos odiados e escorraçados pelos judeus. Apesar disso, muitos judeus se tornaram publicanos devido à rentabilidade da profissão: o chefe dos publicanos, em Roma, impunha uma taxa e distribuía aos seus subordinados que, por sua vez, quadruplicavam e repassavam as taxas, e assim sucessivamente.
Mateus, também chamado Levi, antes de se tornar um dos apóstolos de Cristo e evangelista do Novo Testamento, era publicano (Mt 10.3).
Podemos observar o caráter depreciativo de um publicano para com os judeus nesses ditos de Jesus: “Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão. Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que, pela boca de duas ou três testemunhas, toda palavra seja confirmada. E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como gentio e publicano” (Mt 18.15-17).

Os escribas

  
Existiram no Antigo Testamento, porém, no Novo Testamento, aparecem formando uma classe religiosa. Quando voltou da Babilônia, Esdras se tornou um importante escriba: “Este Esdras subiu de Babilônia. E ele era escriba hábil na lei de Moisés, que o Senhor, Deus de Israel, tinha dado; e, segundo a mão de Senhor, seu Deus, que estava sobre ele, o rei lhe deu tudo quanto lhe pedira” (Ed 7.6).
Quando apareceram os fariseus e os saduceus, os escribas ficaram com os primeiros. Nos dias de Jesus, eram chamados de “doutores da lei”: “Ele [Jesus], porém, respondeu: Ai de vós também, doutores da lei, que carregais os homens com fardos difíceis de suportar, e vós mesmos nem ainda com um dos vossos dedos tocais nesses fardos” (Lc 11.46). Os escribas que se ocupavam do ensino eram conhecidos como rabi ou rabinos.

Os zelotes 

   A seita foi estabelecida por Judas, o galileu, que liderou uma revolta contra a dominação romana no ano 6 d.C., rejeitando o pagamento de tributo pelos israelitas a um imperador pagão, sob a alegação de que tal ato era uma traição contra Deus, o verdadeiro rei de Israel. Foram denominados como zelotes por seguirem o exemplo de Matatias, seus filhos(os Macabeus) e seguidores, que externaram o seu zelo pela a lei de Deus quando Antíoco IV tentou suprimir a religião judaica, assim como o exemplo de Fineias, que também demonstrou o seu zelo no deserto, durante uma época de apostasia (Nm 25.11; Sl 106.30).
Um dos apóstolos de Jesus Cristo é referido como “Simão, chamado Zelote” (Lc 6.15; At 1.13), ou por causa de seu zeloso temperamento ou por causa de alguma associação anterior com o partido dos zelotes. Paulo de Tarso, referindo a si mesmo, afirma que foi um zelote religioso (At 22.3; Gl 1.14), enquanto que os muitos membros da igreja de Jerusalém são descritos como “todos são zelosos da lei” (At 21.20).

Os herodianos

  
Formavam um partido mais político que religioso. Uma espécie de fraternidade em honra a Herodes, o Grande, iniciada com a morte dele. Pregavam incondicional fidelidade a Herodes quanto ao pagamento dos tributos, e consideravam Herodes como o Messias de Deus ( o próprio Herodes, após saber pelos reis magos do nascimento de um Rei fez de tudo para encontra-lo; não encontrando, se enfureceu e deu a ordem de matar todos os meninos). Julgavam que a lei de Moisés podia ser violada para se construir templos de idolatria aos romanos e seus imperadores – uma espécie de mistura de judaísmo com romanismo pagão. Eram aliados aos fariseus em oposição a Jesus, o que podemos ver em diversas ocasiões, uma delas, registradas no evangelho de Marcos: “E os fariseus, saindo dali, entraram logo em conselho com os herodianos contra ele, para o matarem” (Mc 3.6).

Judeus messiânicos 

   Muitos caem no erro de achar que a mensagem do arrependimento de pecados foi inaugurada por Jesus, no entanto desde de que o pecado entrou no mundo é essa a forma que Deus usa para a salvação. No período intertestamentário percebemos que haviam crentes sinceros que além de serem pessoas arrependidas criam que o Messias iria chegar para nos salvar. Creram que Jesus era o Salvador! O maior expoente deles está em João Batista; quando viu o Messias, declarou não ser digno nem mesmo de se abaixar aos seus pés (Mc 1:7).

Os essênios

   Os essênios viviam afastados da sociedade, no deserto, concentrados em estudar o Pentateuco, jejuar, orar e realizar rituais de purificação, numa espécie de comunismo primitivo, no qual todos os bens eram de propriedade coletiva. Em suas sociedades, que, em geral, excluíam mulheres, observavam rigorosamente os mandamentos de Moisés e obedeciam a uma estrita regra de disciplina, codificada em manuscritos, que regulava todos os detalhes da vida diária. O surgimento da seita ocorreu numa época em que a classe alta de Jerusalém, na Palestina, estava sob forte influência da cultura grega — racional e pagã. Uma das consequências da influência foi o afastamento do governo judeu local de alguns grupos religiosos, que pregavam a defesa de costumes mais tradicionais desse povo.
No final da década de 1940, a descoberta de centenas de manuscritos atribuídos aos essênios em cavernas na região do mar Morto despertou a esperança de que o material pudesse confirmar finalmente a ligação entre a seita e os primeiros cristãos. Entretanto, após décadas de trabalho e controvérsias, a tradução integral dos manuscritos do mar Morto foi completada em 2002, mas não havia nenhuma referência direta a Jesus, a João Batista e/ou aos primeiros cristãos. Os essênios, provavelmente, foram exterminados pelos romanos ou obrigados a deixar suas comunidades e fugir para salvar suas vidas, por volta do ano 68 d.C.

Os fariseus

Vem de parushim, que significa, literalmente, "separados". Observavam rigidamente os preceitos da lei de Moisés, tanto oral como escrita. Nos dias de Jesus, gozavam de grande prestígio entre o povo. Eram considerados, pelos judeus, grandes mestres e homens piedosos. No seu zelo fanático pela lei das purificações e as regras que a tradição (mishnah) lhes acrescentara, evitavam todo contato com os "pecadores", pessoas que, segundo eles, violavam a "lei". Jesus exprobrou os pecados dessa seita e responsabilizou-a por muitos crimes, injustiças e hipocrisias nos seus dias. Acreditavam na ressurreição e na imortalidade da alma.
Um dos discursos de censura mais eloquentes de Jesus foi a eles dirigido: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia” (Mt 23.27).

Os samaritanos

   Era a classe mais odiada pelos judeus. Sargão, rei da Assíria, levou cativos os judeus do norte e, para Samaria, levou povo estrangeiro. Esse povo era idólatra. Nos tempos de Jesus, aumentou o conflito, tendo-se em vista a construção de um templo rival no monte Gerizim. De tal maneira se acentuaram as rivalidades entre eles, que os judeus consideravam os samaritanos como cães. Essa dissensão entre judeus e samaritanos fica explícita no diálogo de Jesus com uma mulher perto do poço de Jacó:
“Disse-lhe, então, a mulher samaritana: Como, sendo tu judeu, me pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana? (porque os judeus não se comunicam com os samaritanos)?” (Jo 4.9). Também é sintomático o fato de Jesus ter escolhido samaritanos para protagonizarem algumas narrativas, como, por exemplo, a parábola do bom samaritano.

Os saduceus

  

A seita dos saduceus era pequena, porém muito conceituada, pois os membros que a integravam eram ricos e influentes. Eram mais políticos do que religiosos, e tinham bastante conceito entre os romanos. Eram os céticos, os materialistas, os livres pensadores dos dias de Jesus. Não acreditavam na ressurreição, na imortalidade da alma, nos anjos, na providência divina; rejeitavam a tradição oral e interpretavam a lei e os profetas diferentemente dos outros. Foram arduamente repreendidos por João Batista: “Mas, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura?” (Mt 3.7).
Quanto à crença dos saduceus, é explicitada num diálogo com Jesus em que o mestre, de maneira muito inteligente, responde a uma arguição sobre a ressurreição enfatizando também a existência dos anjos: “Respondeu-lhes Jesus: Porventura, não errais vós em razão de não compreenderdes as Escrituras nem o poder de Deus? Porquanto, ao ressuscitarem dos mortos, [as pessoas] nem se casam, nem se dão em casamento; pelo contrário, são como os anjos nos céus” (Mc 12.18-25).

  

Os gnósticos

   Influenciado por filósofos como Platão, o Gnosticismo é baseado em duas premissas falsas. Primeiro, essa teoria sustenta um dualismo em relação ao espírito e à matéria. Os Gnósticos acreditam que a matéria é essencialmente perversa e que o espírito é bom. Como resultado dessa pressuposição, os Gnósticos acreditam que qualquer coisa feita no corpo, até mesmo o pior dos pecados, não tem valor algum porque vida verdadeira existe no reino espiritual apenas. Seu conceito já existia na época de Jesus, porém foi mais forte no início da igreja primitiva.
Para o gnosticismo tudo que é material foi criado pelo deus mal e deve ser desprezado; assim, por exemplo, o casamento e tido como mau porque através dele o homem (corpo) se multiplica. Paulo combateu isto em 1Tm 4,1. Tudo o que é espiritual teria sido criado pelo deus bom.
Segundo ainda o gnosticismo “cristão”, o Deus bom , Supremo, teria enviado ao mundo o seu mensageiro, Jesus Cristo, como redentor (um eon), um “Avatar”, portador da “gnósis”, a palavra revelada a alguns escolhidos e que leva à salvação (libertação do corpo). Jesus não teria tido um corpo de verdade, mas apenas um corpo aparente (docetismo); doceta em grego quer dizer aparente. Jesus teria então um corpo ilusório que não teria sido crucificado. S. João combateu isto em suas cartas (cf.1 Jo 18,-23)
O gnosticismo acredita também na reencarnação para a salvação da pessoa; vê-se então, que é radicalmente oposto ao Cristianismo.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Devocional 28/04

Jesus, Filho de Davi,tende misericórdia!



   A história de Bartimeu analisada em cada ponto tem riquíssimos aprendizados, pois conta a história de um homem que podia ser cego fisicamente, mas, tinha uma visão de águia espiritualmente falando.
Dentro dessa história é possível abordar como a condição de um homem, seja qual for, não consegue impedir o verdadeiro adorador de clamar (pois Jesus em nenhum momento procura só adoração, mas sim adoradores). Bartimeu teve momentos difíceis em suas vidas, mesmo assim, continuou a clamar no momento que ficou sabendo sobre Jesus e, só parou com o seu milagre realizado.

   Podia ter uma multidão na vida desse homem, más foi vencida por um coração quebrantado e em contrito (Salmos 51.17). De forma alguma Cristo menosprezou aquele homem, antes fez a restauração completa naquela vida, fazendo despertar a fé que salva (Marcos 10.52).

   Não estamos diante de uma história comum, e sim, uma história de vida de superação e desafios vencidos. Por isso, quero crer que esse estudo além de agregar muito conhecimento para você vai te ensinar como passar por momento difíceis e supera-los.


 Um milagre em Jericó
 Marcelo Nascimento

Numa cidade, chamada Jericó,
Anunciaram que Jesus ia passar.
Havia um homem humilhado, desprezado e solitário,
Pois não tinha como ver
A glória de Deus.
Mas quando ouviu
Que por ali ia passar
Um homem que tudo podia resolver,
Então em seu coração
Despertou a esperança.
Naquele instante Bartimeu clamou assim:

Jesus filho de Davi
Tenha compaixão de mim,
Jesus filho de Davi
Atende o meu clamor.

Naquele instante
A multidão vendo-o clamar,
Diziam eles:
Ele não pode te ouvir.
Não podes alcançar o Mestre,
Não adianta insistir,
Pois está longe
Ele não, não vai te ouvir.
Mas ele não se importou com a multidão,
Pois a bênção queria ele receber.
Então Jesus mandou chamar
Esse homem que gritava,
Pois o clamor ao Mestre chegou
Dizendo assim:

Jesus filho de Davi...

Jesus atendendo a ele disse:
"Vai filho, a tua fé te curou,
A tua fé te salvou".


Oremos:

Senhor meu Deus, te conheço pela tua
Infinita misericórdia; por isso
Clamo a ti em alta voz, bradando direto
do meu coração, quebrantado, humilhado
Pela multidão dos meus pecados, que tenta me
Afastar da sua presença.
Sei que não te importas com o que eu tenho,
Nem mesmo com o que
Sou, ou como estou.
Somente te imploro, Senhor
Tenha Misericórdia do meu SER!!!

Resgata minha alma, me leva para perto de ti
Pois este é meu lugar, junto aos teus pés!
Em nome de teu Filho amado, em que tanto nos demostrou
Amor e misericórdia, como ninguém será capaz de demontrar
ti peço

Amém!!!

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Rosa de Saron

 Rosas de Saron





Há uma passagem na Bíblia onde Deus nos compara as Rosas de Saron        (Ct 2:1). para entendermos essa analogia, temos a seguinte explicação:
Saron era uma terra de difícil sobrevivência, uma terra no deserto, árida e muito quente.
Mas Saron tinha a terra ideal para produzir as rosas mais perfumadas que já se viu na terra, onde apenas uma pétala chegaria a produzir uma grande quantidade do mais valioso perfume.
Essas flores possuiam um valor tão alto que os cultivadores na época de floradas costumavam colocar guardas armados para guardar seus cultivos.
As Rosas de Saron são flores cultivadas em terras difíceis, debaixo de um forte sol escaldante, em meio a terreno pedregoso, cheio de espinhos, onde a água é difícil de encontrar, e os predadores são muitos, pois ela é uma flor muito apreciada.
Meditando na comparação de Deus e as rosas de Saron assim somos nós para Deus, flores cultivadas no meio das provas, das dificuldades, das angústias, testados no fogo ardente, humilhados pelos que poderiam nos amar, e perseguidos por aqueles que não amam a Deus, e não reconhecem em nós a beleza das flores e seu perfume.
E, quando começamos a exalar nosso perfume, muitos tentam roubar nosso dom, nossa linguagem, nossa virtude, a alegria de servir a Deus e a confiança de que venceremos, colocando em nós tristezas que até chegam a muitas das vezes nos afastar do jardim de Deus.
Mas assim como os cultivadores das rosas de Saron colocam guardas armados, Deus também coloca seus anjos armados com espadas de fogo como guardas dos seus fiéis, pois aqueles que exala perfume são perseguidos pelo adversário, mas são guardados por Deus.
O perfume do cristão é o seu testemunho, seu temor, sua obediência, a capacidade de suportar as provas sem murmurar, é um doce perfume, e ter em si o dom maior, o amor é o mais caro perfume que temos, e por essa razão Deus comparará aqueles que tem essas características as rosas de Saron.
Somos as flores que produzem o mais valioso perfume: A glória,  obediência, o temor, a consagração, a reverência e toda honra que é dada a um único Deus que fez o céu a terra e tudo quanto neles há!!!
Perfume esse que o próprio inferno se levanta para tentar roubar.
Mas nada pode te tocar ROSA DE SARON, porque a teu respeito foi dada a ordem aos anjos para te guardarem em todos os teus caminhos.
 Detalhe quem entrava nesses jardins saia com o perfume impregnado na pele e onde passava todos sabiam de onde ele tinha vindo ou seja sabiam que  ele tinha passado por Saron.

 Passar tempo na presença de Deus  é como se sentar numa sala tomada por um perfume delicioso. Se ficarmos sentados lá por bastante tempo, absorveremos a fragância e a exalaremos ao sair. Ele estará impregnada em nossas roupas, cabelos e até em nossa pele.

Vamos passar tempo em Saron!


 by Joyce Meyer

Devocional 27/04

Socorro bem Presente



"Deus é a minha fortaleza e a minha força, e ele perfeitamente desembaraça o meu caminho." - 2 Samuel 22:33
                   
Estas palavras são um cântico de Davi em ações de graça por Deus ter livrado ele das mãos dos seus inimigos, entre eles, Saul. Amados, olhe as palavras de Davi, "Deus é a minha fortaleza e a minha força, e Ele perfeitamente desembaraça o meu caminho." Querendo dizer que sua total confiança era em Deus, sua vida, seus planos e seus caminhos. Tudo nas mãos do Senhor, assim sendo, não tinha medo, perda, nada, porque Deus é Deus, e tudo pode.                      

Amados, não podemos entregar a vida e os nossos problemas a Deus,e ficar duvidando e perguntando "será que pode?" "Será que Deus vai fazer?" Amados, Deus pode tudo, é só Ele querer, é tudo dele, tudo Ele fez e comanda e controla, não tem porque duvidar, não crer. Sei que somos fracos demais. Mas é preciso crer, e fazer como Davi. "Deus é a minha força", que lindo, com Ele na frente tudo dará certo na minha e na sua vida. É preciso orar mais e pedir a Deus para confiar mais em Deus.

Quando dizemos "Deus é a minha fortaleza e força", é para ser mesmo, irmãos, confia, Deus é fiel. Ele é o autor de nossas vidas, tudo sabe a nosso respeito. Então, não temas, confia, espera e descansa nele, no tempo certo, Deus te entregará nas tuas mãos a minha é a tua vida. Davi louvou, dançou e confiou no Senhor, Davi foi humano com nós, pecou também, como nós, mas além de confiar em Deus, foi obediente. Façamos o mesmo, não é fácil, mas prossigamos, o foco, a meta é Jesus.

Confio Em Ti
Davi Sacer

🎤Eu não vou mais olhar atrás
O que passou não volta mais🎶
🎵Não temerei o que virá
Minha esperança está em Deus🎶

🎤Cada lágrima que chorei
Cada sonho que perdi🎶
🎼Coloco aos teus pés
Levanta-me, Senhor🎶

🎤Eu confio em ti
Nada poderá me afastar de ti🎶
🎧Tu és a minha fonte, meu sustento
Meu amigo fiel🎶

🎤Eu confio em ti
Nada poderá me afastar de ti🎶
🎹Em todo tempo eu sei que estás comigo
Meu amigo fiel🎶

🙏🏼 OREMOS 🙏🏼

 Pai amado e querido, a vida de quem está na Sua presença é sempre atacada por aqueles que não suportam aquele que fica honestamente em compromisso Contigo, os ataques acontecem para que estejamos sempre em vigilância e para isso é preciso que estejamos sempre firmados na sua Palavra e tb na confiança do Seu auxílio e socorro sempre presentes. Confiar no senhor é ter a certeza que vamos vencer todos os obstáculos que surgirem, sem nenhuma sombra de dúvida... E lhe peço Senhor essa certeza em todos os momentos no meu coração! Sei que há um preço a pagar para estar Contigo em Seu reino e estou com total disposição para pagar, sê comigo em todos os momentos e eu confiarei em Ti Assim eu oro em nome de Jesus.

🙌🏾Amém!🙌

By Genis "Graça x Lei"

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Jesus e a natureza de Deus

Jesus  e  a  Natureza  de  Deus 


  De  acordo  com  a  História,  um  dos  tópicos  mais  controvertidos entre  os  que  afirmam  seguir  a  Bíblia  tem  sido  a  natureza  de Jesus  e  sua  relação  com  o  Pai.  Nos  primeiros  cinco  séculos após  a  encarnação  de  Cristo,  os  cristãos  passaram  pelas chamadas  "controvérsias  cristológicas":  vários  grupos  defendiam visões  completamente  diferentes  com  respeito  à natureza  de Jesus  Cristo  e  do  ser  divino.  Isso  talvez  não  nos  cause  nenhum espanto.  Satanás  desejaria  mais  do  que  nunca  introduzir  entre os  discípulos  erros  no  que  se  refere  à natureza  de  Deus,  sendo esses  erros  básicos  e  extremamente  prejudiciais.  Além  disso, qualquer  ser  humano  que  tente  compreender  a  natureza  de Deus  está lidando  com  um  assunto  muito  mais  profundo  que  ele mesmo.  É natural  tentar  reduzir  Deus  às  condições  humanas  e começar  a  analisá-lo  de  acordo  com  as  limitações  humanas. Mesmo  hoje,  há acirradas  controvérsias  entre  os  supostos seguidores  do  Senhor  Jesus  no  que  diz  respeito  à natureza  e  ao conceito da divindade.

Jesus  é Deus 

   Vários  grupos  negam  a  absoluta  divindade  de Cristo.  As  testemunhas  de  Jeová,  por  exemplo, negam  que  Jesus  seja  Deus  com  D  maiúsculo. Segundo  eles,  ele  é um  deus,  um  arcanjo  muito elevado,  mas  não  é igual  a  Deus  Pai.  Os  teólogos modernos  muitas  vezes  ensinam  que  Jesus  era  um grande  homem,  um  mestre  maravilhoso  e  um grande  profeta,  mas  não  Deus  na  verdade.  A  Bíblia ensina que Jesus é Deus. Há vários  itens  "porém"  que  devem  ser  ligados  a  essa afirmação.  Quando  Jesus  se  fez  carne,  passou  a  ser  humano. Participou  da  nossa  natureza;  submeteu-se  à experiência humana.  Assim,  experimentou  a  fome,  a  sede,  o  cansaço. 
Nas palavras  de  Paulo:  "pois  ele,  subsistindo  em  forma  de  Deus,  não julgou  como  usurpação  o  ser  igual  a  Deus;  antes,  a  si  mesmo  se esvaziou,  assumindo  a  forma  de  servo,  tornando-se  semelhança de  homens;  e,  reconhecido  em  figura  humana,  a  si  mesmo  se humilhou,  tornando-se  obediente  até à morte  e  morte  de  cruz" (Filipenses 2:6-8).  
  
É importante  entendermos  que,  quando  Jesus se  fez  homem,  não  deixou  de  ser  Deus.  Ele  era  Deus  vivendo como  homem.  Mas  restringiu-se  a  forma  e  a  limitações  muito diferentes  da  natureza  de  sua  existência  eterna.  Ao  afirmar  que Jesus  é Deus,  então,  não  estamos  tentando  negar  a  realidade de Jesus se ter tornado verdadeiro ser humano. Afirmar  que  Jesus  é Deus  não  é afirmar  que  ele  é o  Pai. Seria  válido  admitir  já de  início  neste  estudo  que  se  acha revelada  nas  Escrituras  uma  nítida  diferença  entre  o  papel  do Pai  e  o  do  Filho.  Uma  delas  é que  foi  o  Filho  que  se  fez  carne, não  o  Pai. Mas,  o  que  é mais  fundamental,  o  Pai  parece  ser revelado  na  Palavra  como  o  planejador  e  diretor,  e  o  Filho,  como o  concretizado.  O  Filho  submeteu-se  à vontade  do  Pai.  Nesse sentido,  Jesus  afirmou: "O  Pai  é maior  do  que  eu"  (João  14:28). Entendemos  que,  de  acordo  com  as  Escrituras,  o  marido  deve ser  a  cabeça  da  esposa,  e  ela  deve  submeter-se  ao  marido.  Mas isso  não  significa  que  o  marido  seja  superior  em  essência; simplesmente  tem  um  papel  de  autoridade.  Tanto  marido  quanto mulher  são  plena  e  igualmente  humanos.  Da  mesma  forma,  a liderança  do  Pai  e  a  submissão  do  Filho  não  implicam  diferença de  natureza. Ambos  são  plena  e  igualmente  divinos.

 O Testemunho  das  Escrituras 

A  Bíblia  deixa  bem  claro  que  Jesus  é Deus. "Porque  um menino  nos  nasceu,  um  filho  se  nos  deu;  o  governo  está sobre  os  seus  ombros;  e  o  seu  nome  será:  Maravilhoso Conselheiro,  Deus  Forte,  Pai  da  Eternidade,  Príncipe  da Paz"  (Isaías  9:6). O  menino  que  haveria  de  nascer  se chamaria  "Deus  Forte”. Em João  1:1:  "No  princípio  era  o  Verbo,  e  o  Verbo estava  com  Deus,  e  o  Verbo  era  Deus"; "Respondeu-lhe Tomé:  Senhor  meu  e  Deus  meu!" (João  20:28).  Tomé dirigiu-se  a  Jesus  dizendo:  "Senhor  meu  e  Deus  meu". Tomé estava  errado?  Jesus  não  achou  que  estivesse, pois  disse:  "Porque  me  viste,  creste?  Bem-aventurados são  os  que  não  viram  e  creram"  (João  20:29). 
Essa passagem é uma comprovação tão forte da divindade de Cristo, que já se inventaram inúmeras explicações para recusá-la. Por exemplo, Tomé estava apenas manifestando o seu espanto, como alguém hoje, que talvez dissesse: "Ó, meu Deus do céu". Mas isso implicaria dizer que Tomé estava usando o nome de Deus em vão. No entanto, Jesus o elogiou por isso. Outros acreditam que Tomé estava chamando Jesus seu Senhor e depois voltando-se ao Pai, dizendo "Deus meu". Mas o texto diz: "Respondeu-lhe Tomé". Tomé estava reconhecendo que Jesus era seu Deus.

Examine estes textos: "Deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre" (Romanos 9:5). "Aguardando a bendita esperança e a manifestão da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus" (Tito 2:13). "Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo" (2 Pedro 1:1). Todos se referem a Jesus como Deus.

Jesus afirmou ser Deus em várias ocasiões. Em João 5:17, ele disse: "Mas ele lhes disse: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também". Os judeus entenderam devidamente a afirmação de Jesus como uma indicação de que ele era igual a Deus (João 5:18). Em João 10:30, Jesus declarou: "Eu e o Pai somos um". Jesus fez a ousada declaração em João 14 de que vê-lo significava ver o Pai: "Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tendes visto. Replicou-lhe Filipe: Senhor mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?" (João 14:7-9). (Veja também as afirmações de Jesus em João 8:56-59, as quais serão discutidas numa seção posterior deste artigo.

Jesus aceitava ser adorado

Somente Deus deve ser adorado. Adorar a criatura é idolatria e é terminantemente proibido nas Escrituras (veja Romanos 1:25). O próprio Jesus afirmou: "Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto" (Mateus 4:10) ao citar Deuteronômio 6:13 em resposta à tentação de Satanás. Em nenhum lugar das Escrituras um homem justo aceitou ser adorado. Pedro recusou-se a permitir que Cornélio se curvasse diante dele (Atos 10:25-26). Paulo e Barnabé ficaram abismados quando o povo de Listra se preparou para adorá-los como deuses. Tomaram imediatamente uma atitude: "Porém, ouvindo isto, os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgando as suas vestes, saltaram para o meio da multidão, clamando: Senhores, por que fazeis isto? Nós também somos homens como vós, sujeitos aos mesmos sentimentos, e vos anunciamos o evangelho para que destas cousas vãs vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, a terra o mar e tudo o que há neles" (Atos 14:14-15). Os anjos são seres celestes superiores aos homens, mas nem mesmo eles aceitam ser adorados (Apocalipse 19:10; 22:8-9).

É bem notável, então, que Jesus tenha aceitado a adoração do homem. Quando Jesus acalmou a tempestade, "os que estavam no barco o adoraram, dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus!" (Mateus 14:33). Jesus não os repreendeu por louvá-lo. O cego que Jesus curou em João 9 o adorou (João 9:38). Várias vezes os discípulos adoraram a Jesus após a ressurreição, e Jesus jamais deu a entender que aquilo não era certo (Mateus 28:9,17). Jesus na realidade ensinou de modo claro: "Que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que o enviou" (João 5:23). Nenhum homem justo e nenhum anjo do céu (nem o mais exaltado) jamais pediu que os homens os honrassem da mesma forma que honram ao Pai. Se Jesus não fosse Deus, então João 5:23 seria uma das blasfêmias mais audaciosas que jamais foram proferidas por lábios humanos.

Os cristãos primitivos adoravam a Jesus: "O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém" (2 Timóteo 4:18). "Antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno" (2 Pedro 3:18). Repare na surpreendente semelhança da adoração oferecida ao Pai com a oferecida ao Filho. Falando do Pai, Pedro disse: "A ele seja o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém." (1 Pedro 5:11). Mas, em referência ao Filho, João escreveu: "A ele a glória e o dóminio pelos séculos dos séculos. Amém" (Apocalipse 1:6). Deus ordenou que mesmo os anjos devem adorar ao Pai: "E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o adorem" (Hebreus 1:6).
Todas as hostes celestes adoram a Jesus do mesmo modo que adoram o Pai. Os quatro seres viventes e os 24 anciãos "E entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra" (Apocalipse 5:9-10). O texto prossegue: "Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares, proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. E os quatro seres viventes respondiam: Amém; também os anciãos prostararam-se e adoraram" (Apocalipse 5:11-14).

Essas declarações de adoração a Jesus Cristo constituem a mais forte prova de sua divindade. As Escrituras declaram, sem hesitar, que somente Deus deve ser adorado, mas Jesus é adorado no céu pelas mais elevadas criaturas celestes. Jesus é até ligado ao Pai na mesma declaração de louvor. Paulo escreveu a verdade: "Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" (Filipenses 2:9-11).

Afirmações indiretas

Há muitas coisas que Jesus fez que somente Deus é capaz de fazer. Jesus perdoou os pecados dos homens, mas somente Deus pode perdoar pecados (veja Marcos 2:1-12; Lucas 7:36-50). Ele afirmou ser capaz de dar vida (João 5:21; 10:28; 17;2) e de julgar o mundo (Mateus 7:23; 16:27; 25:31-46; João 5:22-27), habilidades que pertencem exclusivamente a Deus. Jesus criou o mundo (João 1:1-3, 10) e o sustém (Colossenses 1:17). Jesus fez afirmações que implicavam a sua onipresença (Mateus 18:20; 28:20) e onisciência (Marcos 12:25;Mateus 9:4; 12:25; veja também Apocalipse 2:23; 1 Reis 8:39). Ele afirmou ser maior que o templo, maior que Jonas e maior que Salomão (Mateus 12:6, 41-42). Ele afirmou não ter pecado (João 8:46). Tudo isso o põe sem dúvida na categoria de Deus.

Jesus ensinou que vê-lo era ver o Pai (João 12:45; 14:9), que crer nele era crer no Pai (João 12:44) e que conhecê-lo era conhecer o Pai (João 8:19; 14:7). Ele disse que quem o recebe, recebe o Pai (Marcos 9:37); que quem o honra, honra o Pai (João 5:23); mas quem o rejeita e o odeia, rejeita e odeia o Pai (Lucas 10:16; João 15:23). Qual mero homem, qual arcanjo poderia fazer afirmações como essas?

O que Jesus disse refletia a noção da sua própria importância. Ele disse que era a luz do mundo, o pão da vida, a ressurreição e a vida e o único caminho para o Pai (João 6;35; 8:12; 11:25; 14:6). Ele disse que as coisas que estavam escritas no Antigo Testamento foram escritas a seu respeito (Lucas 24:27, 44; João 5:39, 46). Ele disse que, quando o Espírito Santo viesse, ele o glorificaria (João 14:26; 15:26; 16:14). Jesus mostrou que era imprescindível ir a ele, ouvi-lo, crer nele, confessá-lo e segui-lo (Mateus 11:28-30; João 6:45; 18:37; 8:24; 11:25; Mateus 10:32-33; João 8:12; 10:27). Ele nos ensinou a perder a vida por amor a ele (Lucas 9:24) e amá-lo mais que ao pai, à mãe, à esposa, aos filhos e à própria vida (Mateus 10:37; Lucas 14:26). Fazendo uso de uma metáfora ousada, Jesus disse que devemos comer a sua carne e beber o seu sangue para que possamos ter vida (João 6:51-58). O Senhor deixou a ceia em memória dele, para que nunca viéssemos esquecê-lo (Lucas 22:19). Ele ensinou que a sua vidaseria entregue em resgate por muitos (Mateus 20:28; 26:28; João 10:15; 12:32).

Ou Jesus era um egoista arrogante, ou era Deus. Diante de suas afirmações ousadas, não há meio-termo. "Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6). "Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra" (Mateus 28:18).

Jesus é o Deus revelado no Antigo Testamento


Há duas palavras traduzidas por "Senhor" no Antigo Testamento. Uma delas significa simplesmente senhor, mestre, amo. A outra é geralmente escrita em letras maiúscula e significa "Eu Sou", ou seja, aquele que existe por si mesmo, o eterno. Esse "SENHOR" tem origem numa palavra hebraica de quatro letras: "YHWH". Mas os judeus não pronunciavam a palavra; eles simplesmente diziam "SENHOR" sempre que a encontravam na leitura da Bíblia. Eles criam que "YHWH" fosse santo demais para ser proferido por seres humanos. Assim, a maioria das traduções da Bíblia simplesmente traduz "YHWH" por SENHOR. Poucas traduzem por "Jeová". Essa palavra é importante no entendimento da natureza de Cristo, porque é uma palavra que só se aplica a Deus. Uma palavra como senhor, que é tão comum, poderia ser usada em respeito a um superior. Mas a palavra "YHWH" (SENHOR, ou Jeová, Eu Sou) só poderia ser empregada corretamente em referência ao único e verdadeiro Deus.

Jesus disse que ele é YHWH, Eu Sou: "Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse EU SOU." (João 8:58).2 Era uma declaração chocante, e os judeus pegaram pedras ali mesmo para apedrejar Jesus por blasfêmia (João 8:59). Muitos textos aplicam profecias sobre Jeová (o "SENHOR") a Jesus. João Batista ia preparar o caminho para o "SENHOR" (Isaías 40:3; veja Mateus 3:3; Marcos 1;3; Lucas 3:4-5). A glória do "SENHOR", vista por Isaías, era uma visão da glória de Jesus (Isaías 6; João 12:37-43). Não são casos isolados. Várias afirmações sobre o SENHOR no Antigo Testamento são aplicadas a Jesus no Novo.3 Jesus também é Deus Jeová, o SENHOR.

Jesus não é o Pai

Algumas pessoas tomam as evidências apresentadas acima e ensinam que Jesus é a mesma pessoa que o Pai. Elas acreditam que o Pai e o Filho não passam de manifestações diferentes da mesma pessoa. Eles fazem uso da seguinte ilustração: um homem pode ser ao mesmo tempo pai e filho. Isso é verdade. Eu sou tanto pai, como filho. Mas eu não sou o meu próprio pai, nem sou o meu filho. A Bíblia revela três pessoas diferentes que compõem o único Deus.

Há inúmeros textos que mostram a diferença entre a pessoa do Pai e a do Filho. "Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho" (2 João 9). "Tanto o Pai como o Filho" leva a entender a existência de dois seres. Jesus afirmou ter duas testemunhas: ele mesmo e o Pai. "Se eu julgo, o meu juizo é verdadeiro, porque não sou eu só, porém eu e aquele que me enviou. Também na vossa lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro. Eu testifico de mim mesmo, e o Pai, que me enviou, também testifica de mim." (João 8:16-18). Se Jesus fosse a mesma pessoa que o Pai, haveria uma só testemunha, mas Jesus disse claramente que havia duas. (Veja também 1 João 2:22; 1 Coríntios 8:16).

"Replicou-lhes Jesus: Se Deus fosse, de fato, vosso pai, certamente, me havíeis de amar; porque eu vim de Deus e aqui estou; pois não vim de mim mesmo, mas ele me enviou" (João 8:42). O Pai enviou o Filho. O Filho não se enviou. Portanto, o Pai não é o Filho.

Jesus muitas vezes orou ao Pai (Lucas 23:34, 46). Estava Jesus orando a si mesmo? Ele ensinou os discípulos a orar: "Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome" (Mateus 6:9), estando ele próprio na terra. "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco" (João 14:16). Se o Pai, o Filho e o Espírito Santo são todos uma só pessoa, então Jesus orou a si mesmo e pediu que enviasse a si mesmo.

O Pai reconhecia o Filho: "E eis uma voz dos céus,que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mateus 3:17). Será que o Pai estava simplesmente falando para si a respeito de si mesmo? Jesus disse que, se ele glorificasse a si mesmo, a sua glória não seria nada (João 8:54).

"Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou" (João 6:38). Jesus veio fazer a própria vontade, ou não? Se respondermos que sim, contrariamos Jesus. Se dizemos que não (a resposta correta), então admitimos que Jesus e o Pai são pessoas distintas, porque Jesus de fato veio fazer a vontade do Pai. (Veja também João 8:29).
    O Filho retornou ao Pai no céu (João 16:28; 20:17). Se Jesus é o Pai, ele já estava no céu antes de subir para junto de si mesmo. Jesus retornou ao céu para entrar na presença de Deus (Hebreus 9:24). Mas ele já estava na sua própria presença. Se o Filho e o Pai são a mesma pessoa, por que Jesus tinha de ir para o céu para entrar na presença dele próprio?
    Vários textos mostram que Jesus está assentado à direita de Deus (Colossenses 3:1). Seria uma grande façanha alguém sentar à direita de si mesmo!
Jesus disse que somente o Pai sabia o momento exato de sua vinda; isso nem mesmo ele sabia (Mateus 24:36). Se Jesus era o Pai, então ele sabia algumas coisas que não sabia?
Quando Jesus retornar, ele entregará o seu reino de volta ao Pai e se sujeitará ao Pai (1 Coríntios 15:24-28). Será que Jesus entregará o reino a si mesmo e se submeterá a si mesmo?
As Escrituras ensinam com uma clareza inconfundível a distinção entre o Pai e o Filho.

A natureza da divindade

Deus é uno (Deuteronômio 6:4; Isaías 40-48; Marcos 12:29; 1 Timóteo 1:17; Tiago 2:19; 4:12, etc.).  A natureza de sua unidade é o assunto em pauta. Com base mesmo no que se evidenciou acima, deve estar claro que a unidade de Deus é uma união, não uma unidade absoluta.
A palavra equivalente a Deus no Antigo Testamento (elohim) é uma formação no plural. A palavra equivalente a um, empregada em referência a Deus no Antigo Testamento (echad) também é uma forma plural. Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança . . ." (Gênesis 1:26). A quem se refere esse "nossa"? Somos criados à imagem de Deus, mas há mais de uma pessoa que compôs Deus. Atente para essas afirmações: "Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal; assim, que não estenda a mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente" (Gênesis 3:22). "Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro" (Gênesis 11:7). Desde os primeiros capítulos da Bíblia, vemos Deus revelado como uma unidade plural (veja também Isaías 6:8). Existe até mesmo diálogos registrados entre Deus e Deus na Bíblia: veja Salmos 110:1, por exemplo.

Em que sentido o Pai e o Filho são um? São uma só pessoa? Ou são um em unidade e em propósito? Observe atentamente João 17:20-23: "Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim." Esse texto ensina que os cristãos devem ser um como o Pai e o Filho são um. Os cristãos devem passar a ser uma só pessoa? Ou será que devem ser um em unidade e em propósito? Já que a unidade que os cristãos devem ter não é a de ser uma só pessoa, então a unidade do Pai e do Filho não significa que são a mesma pessoa. A Bíblia muitas vezes trata de coisas que são unas. Marido e mulher são um (Mateus 19:4-6; Efesios 5:31). O que planta e o que rega são um (1 Coríntios 3:6-8). Os cristãos são um (1 Coríntios 12:14). E também o Pai e o Filho (e o Espírito Santo) são um.

Embora nos tenhamos concentrado principalmente no Pai e no Filho, as Escrituras mostram que o Espírito Santo também é uma pessoa divina. O Espírito Santo é revelado como um ser pessoal. Ele faz o que somente uma pessoa pode fazer: fala (1 Timóteo 4:1); ensina(João 14:26); reprova (João 16:8); orienta (Gálatas 5:18); intercede (Romanos 8:26); chama (Atos 13:2); pensa (Romanos 8:27; 1 Coríntios 2:10-11); toma decisões (Atos 13:12; 15:28). Os sentimentos que tem só uma pessoa pode ter: é alvo de mentiras (Atos 5:3); é resistido (Atos 7:51); é desprezado (Hebreus 10:29); fica entristecido (Efésios 4:30); fica irado (Isaías 63:10); é blasfemado (Mateus 12:31). O Espírito Santo tem características divinas: é onisciente (1 Coríntios 2:10-11) e onipresente (Salmo 139:7-10).

O Novo Testamento une Pai, Filho e Espírito Santo de modo impressionante. Muitos textos mencionam os três: "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" (2 Coríntios 13:13). "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mateus 28:19). "Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas." (1 Pedro 1:2; veja também Romanos 15:30; 1 Coríntios 12:4-6; 6:11; 2 Corìntios 1:20-21; Gálatas 4:6; Efésios 2:18; 3:14-17; 5:18-20; 1 Tessalonicenses 5:18-19; 2 Tessalonicenses 2:13; Tito 3:4-6; 1 João 4:13-14; Judas 20-21; Apocalipse 1:4-5). Embora a Bíblia em momento algum apresente uma definição teológica de Deus, é possível entender alguns aspectos de seu ser estudando a revelação dada nas Escrituras. O que podemos concluir é: Deus é o nome dado à natureza divina, a há três seres que partilham dessa mesma natureza divina: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. 


by Gary Fischer "estudosdabiblia.net

Devocional 26/04

 Resgate

 

 Jó: 19:25
Pois eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.


Jó, homem de Deus, já sabia que o Redentor viria para nos resgatar de nossos pecados e nos reconectar, nos ligar novamente ao Pai.  Para restabelecer o relacionamento que fora quebrado pela queda do homem, que escolheu se afastar de seu criador para viver por sua conta, com a força do seu braço, fazendo escolhas erradas. No versículo seguinte, ele fala uma coisa extraordinária! Diz que depois de sua pele consumida, estando fora da carne, verá a Deus. Que inspiração do Espírito de Deus! Ele ja falava da vinda de jesus, da ressurreição de jesus e da nossa ressurreição.
Ai de nós, se essa promessa não fosse verdadeira!

No NT, Paulo reafirmou isso dizendo: "que, assim como jesus ressuscitou, nós também ressuscitaremos num corpo glorificado para ir ao encontro de dele. Deus é bom! É  misericordioso! Qual o sentido de vir aqui sofrer, morrer e depois ir para o inferno, ou então ser destruído para sempre, numa morte eterna?
Por isso não sejamos tolos, ingratos e infiéis. Não deixemos de seguir nosso Jesus! Deus nos deu seu filho Jesus como garantia de nosso retorno para Ele. Porque, só assim, seremos herdeiros da promessa e viveremos no céu com o nosso Deus.




Poderosamente Vivo
Sandra Pires
                                  🎸
Mesmo sem merecer morreu pra eu viver
Na rude cruz tamanha dor sofreu por mim
Foi por amor, o Cordeiro calado por mim se fez pecado
🎶Na sexta-feira faleceu, mas ao terceiro dia reviveu
Ele está vivo, vivo, vivo, vivo ooh
O filho de Davi autor da minha fé Estrela da manhã
Homem de Nazaré
Cabeça da igreja Conselheiro fiel Videira verdadeira Caminho do céu
                                        🎷
Rei dos reis noivo amado Senhor dos senhores meu Advogado
O Todo Poderoso a Verdadeira luz
🎵Venceu na cruz teu nome é Jesus
Ele está vivo, poderosamente vivo, Jesus está vivo
Já não sou eu quem vivo, quem vive em mim é Cristo
Poderosamente vivo, Jesus está vivo
Já não sou eu quem vivo, Ele vive em mim
                               🎻
Era quase meio dia a terra inteira escureceu
O véu do santuário por inteiro se rompeu
Está consumado em alta voz Jesus bradou
🎺Entregou seu Espírito ao Pai o expirou
Maria se aproxima do sepulcro a chorar
Viu o Jardineiro e logo foi lhe questionar
Será que você sabe onde está o meu Senhor?
Maria reconheceu que era Cristo quando Ele pelo nome a chamou
                                      🎤
Raboni, Ele esta vivo, poderosamente vivo, Jesus está vivo
Já não sou eu quem vivo, quem vive em mim é Cristo
Poderosamente vivo, Jesus está vivo, já não sou eu quem vivo
Quem vive em mim é Cristo
🎸Porque Ele vive posso crer no amanhã
Porque Ele vive temor não há
Mas eu bem sei, eu sei que a minha vida
Está nas mãos do meu Jesus que vivo está
Poderosamente vivo, poderosamente vivo!
                             🎹


🙏🏼 OREMOS 🙏🏼

 Deus Todo Poderoso, bendito é o teu nome. Pedimos ao Senhor que nós perdoe, pois somos pecadores e erramos, precisamos do seu perdão. Senhor, obrigado pela benção de não sermos condenados, mas por termos a redenção através de Jesus, e com ela a esperança dá vida eterna. Ainda não somos capazes de compreender essa grandiosidade que será viver para sempre ao lado do Senhor na eternidade, mas mesmo assim ansiamos pelo dia em que desfrutaremos desta dádiva. Mesmo que o mundo duvide, nós cremos que Jesus é nosso Senhor e salvador, cremos na sua ressurreição, cremos na nossa ressurreição, e cremos na promessa de que ele voltará para nos buscar e levar para si. Oramos assim, em nome de Jesus.

🙌🏾Amém!🙌🏾


by Genis "Graça x Lei"

terça-feira, 25 de abril de 2017

Fé em ação

A lei do Puro e do Impuro na época de Jesus.




Para o Judaísmo quem sofria com fluxo de sangue era considerado imundo. Não podia tocar, nas outras pessoas e nem ser tocado. Até mesmo objetos do uso do dia a dia, perdiam o valor se tocados por um doente com fluxo de sangue. O livro do levítico capítulo 15 fala da impureza física e de sua associação com a moral. A pessoa impura era excluída do convívio normal da sociedade até que se purificasse novamente. Pode-se imaginar a situação da mulher que a cada mês acontece à menstruação ou desta mulher que implora a cura de Jesus estando constantemente impura.

O que esta Mulher do Fluxo de Sangue nos ensina.



Em Lucas 8.43 vemos no Evangelho uma irmã que a 12 anos sofria com uma hemorragia e foi buscar tocar em Jesus para conseguir sua cura.
Imaginem 12 anos sofrendo nas mãos dos médicos e sem forças no seu corpo por sempre estar em hemorragia.


Deixando de lado a interpretação detalhada do milagre, retiremos ensinamento que esta mulher nos propõe: Ela nos ensina que a fé precisa de uma ação. A Bíblia diz em Rm 10:17

“Pois a fé vem da pregação e a pregação é pela palavra de Cristo”.            (Rm 10:17)

Somente assim vencemos os medos, os fracassos e tudo o que nos impede de chegar até Jesus. Ele sempre está disposto a transformar vidas. A mulher tomou uma decisão tocar a borda do manto de Jesus, tinha fé que seria curada. O milagre aconteceu.

A mulher curada nos mostra o caminho e diz: Agarre, segure o Mestre e confesse, Ele pode e quer lhe curar totalmente dando-lhe vida em abundância.                        

 Então segundo a Lei ela nem poderia tocar no Papai, mas como nosso Deus é amor, Ele entendeu a situação e a curou....Jesus é Maravilhoso mesmo.                        
 Graças porque somos abençoados, graças porque somos predestinados em amor, graças por tão grande salvação em Jesus! Graças porque somos completos em Ti, ó Senhor, reis e sacerdotes do Senhor!